quinta-feira, 3 de junho de 2010

Atividade física diminui velocidade do envelhecimento


Atividade física faz com que as pessoas se sintam mais dispostas, ajuda a controlar o peso, colabora com a saúde. E a lista de benefícios aumentou. Segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco, Estados Unidos, tende ainda a reduzir a velocidade do processo de envelhecimento.

A ginástica traz níveis crescentes da enzima telomerase, responsável por adicionar uma repetição de DNA nos telômeros (sequências de DNA situadas em cada ponta dos cromossomos relacionadas à reposição celular) e, assim, restaurar a capacidade de multiplicação celular e retardar o envelhecimento dos tecidos. Durante os anos, a função da telomerase declina e os telômeros se encurtam.

Os cientistas analisaram 62 mulheres na pós-menopausa, sendo que muitas delas cuidavam de parceiros ou pais com demência. Elas tiveram de relatar quantos minutos de atividade vigorosa (com aumento da frequência cardíaca e/ou da transpiração) fizeram por dia e quão estressadas se sentiam, além de fornecer amostras de sangue para que a equipe medisse o comprimento dos telômeros.

De acordo com o jornal Daily Mail, a conclusão é que um período de cerca de 15 minutos diários destinados a suar a camisa conseguiu parar a diminuição das sequências de DNA situadas em cada ponta dos cromossomos. Fora isso, exercitar-se vigorosamente por 42 minutos ao longo de três dias também protegeu o comprimento dos telômeros.

Os resultados mostram que estresse psicológico promove envelhecimento de células por meio do encurtamento dos telômeros e que até as mulheres muito estressadas foram capazes de bloquear o processo ao afastar o sedentarismo.

fonte: Terra Saúde
पोर Patricia Zwipp

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Atividade Física e capacidade Funcional em Idosos

Beber moderadamente pode proteger as mulheres do Alzheimer, diz pesquisa


O consumo moderado de bebidas alcoólicas pode proteger as mulheres do desenvolvimento da doença de Alzheimer, segundo estudo espanhol publicado neste mês no Journal of Alzheimer's Disease. De acordo com os autores, ainda não estaria clara a influência de fatores ambientais, como o tabagismo e o consumo de álcool, nos riscos da doença, com muitas evidências controversas. Entretanto, o novo estudo sugere que o álcool pode reduzir os riscos da doença degenerativa principalmente em mulheres não fumantes.

Avaliando mais de 400 pessoas - entre pacientes com doença de Alzheimer e pessoas saudáveis da mesma idade -, os pesquisadores descobriram que os consumidores de bebidas alcoólicas tinham 47% menor risco de desenvolver a doença, comparados àqueles que não bebiam. E os efeitos protetores do álcool eram mais evidentes entre as mulheres - as “bebedoras” leves e moderadas tinham 52% menor risco da doença, comparadas às abstêmias. Entretanto, o tabagismo pareceu atrapalhar o efeito protetor do álcool contra demências.

“Nossos resultados sugerem um efeito protetor do consumo de álcool, principalmente entre não fumantes, e a necessidade de se considerar as interações entre tabagismo e consumo de álcool, assim como interações com gênero, quando avaliar os efeitos do cigarro e/ou da bebida sobre o risco de doença de Alzheimer”, destacou a pesquisadora Ana Garcia, da Universidade de Valência. “Os efeitos interativos do tabagismo e do consumo de álcool são apoiados pelo fato de ambos afetarem os receptores neuronais cerebrais”, concluiu a especialista, ressaltando a necessidade da moderação no consumo de álcool e os efeitos negativos do cigarro.

Fonte: Journal of Alzheimer's Disease. Maio de 2010.

Pessoas em boa forma queimam mais gordura do que os demais




Má notícia para os gordinhos: quem está em melhor condição física queima a gordura do corpo de modo mais eficiente do que quem está em pior forma, quando ambos fazem exatamente o mesmo tipo de exercício.

Foi o que revelou o primeiro estudo detalhado da química do sangue em pessoas que fizeram exercícios.

"Estas substâncias bioquímicas dão um retrato instantâneo do estado de saúde de um indivíduo", diz um dos líderes do estudo, o médico Gregory D. Lewis, do Hospital Geral de Massachusetts, em Boston, EUA, e do Instituto Broad do MIT e Harvard, da vizinha Cambridge.

"O exercício produz inúmeros efeitos salutares, mas a nossa compreensão de como estes ocorrem é limitada", escreveu a equipe de 23 pesquisadores na última edição da revista médica "Science Translational Medicine".

"Exercícios podem conferir proteção cardiovascular, desmascarar disfunção oculta de órgãos, e prever o prognóstico da doença, mas como e por que esses efeitos ocorrem não é totalmente claro ainda", afirmam os pesquisadores.

Quando uma pessoa se exercita -correndo, por exemplo-, ocorrem muitas mudanças na química do sangue. Ao usar a energia do corpo, surge no sangue uma grande quantidade de subprodutos, substâncias químicas ligadas ao metabolismo, ou "metabólitos".

A equipe liderada por Lewis e Robert E. Gerszten, das mesmas instituições, usou técnicas de espectrometria de massa para identificar a presença de cerca de 200 metabólitos no sangue de voluntários antes, logo em seguida e uma hora depois do exercício por dez minutos em uma esteira.

Pessoas que estavam em boa forma tiveram um aumento de 98% na "queima" de gordura, açúcar e aminoácidos; as em pior forma só atingiram um aumento de 60% a 70% nesses índices.

MARATONA

Mas nada disso se compara ao que acontece com corredores de maratona. A equipe examinou o sangue de atletas participantes da maratona de Boston. O aumento na queima de calorias foi de incríveis 1.128%.

As mudanças na química do sangue permitem aos em melhor forma queimar calorias com mais eficiência.

Esse tipo de exame poderá ajudar, no futuro, no desenvolvimento de terapias para doenças cardiovasculares e diabetes e mesmo para melhorar o desempenho esportivo por meio de suplementos alimentares que acrescentariam ao corpo as substâncias químicas ligadas à maior eficiência energética.

O esporte trouxe modificação significativa no nível sanguíneo de mais de vinte "metabólitos". Essas mudanças em geral se concentraram nos músculos exercitados, mas algumas foram percebidas em todo o corpo.

E o efeito do exercício foi duradouro, como mostra o fato de muitas das mudanças bioquímicas ainda estarem presentes uma hora depois do exercício.

Houve diferença também na composição química quando o exercício físico era rápido -os dez minutos na esteira- ou prolongado -caso da maratona. Nos maratonistas, também caiu de modo significativo o nível de aminoácidos.
Basta fazer dez minutos de exercícios intensos para começar a queimar gorduras. Esse hábito, dizem pesquisadores, produz mudanças metabólicas que duram pelo menos uma hora. E quanto melhor a condição física, mais benefícios a pessoa terá. É o que mostra um estudo realizado no Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos.

As pesquisas na área visam a investigar as diferenças nos benefícios da prática de atividade física e dieta, além de buscar novos padrões que possam indicar riscos de doenças e novas formas de tratá-las. E a equipe de Robert Gerszten avaliou as alterações bioquímicas no sangue de várias pessoas. Alguns adultos eram saudáveis, outros não tinham fôlego para se exercitar e um grupo de corredores de maratona. Os pesquisadores pediram a 70 voluntários saudáveis para usar a esteira e analisaram mais de 20 metabólitos, as moléculas que se formam quando um indivíduo se exercita. Estes compostos, produzidos de forma natural, ajudam a queimar gordura e melhoram o controle do açúcar no sangue.

Certos metabólitos se aceleram durante o exercício, como aqueles envolvidos na queima de gorduras, enquanto outros relacionados ao estresse diminuem. Os resultados não são definitivos, já que esse campo de estudo é muito amplo, mas os dados reforçam a orientação de que mesmo curtos períodos de exercícios fazem bem à saúde, afirmam os autores.

A equipe de Gerszten descobriu que algumas alterações metabólicas começavam com dez minutos de atividade em esteira e permaneciam por pelo menos uma hora depois de as pessoas pararem. É mais uma evidência clara de que a prática de exercícios proporciona benefícios a longo prazo.

Ao estudar um metabólito responsável por queimar gordura sua equipe observou que o grupo com melhor condição física gastava mais calorias do que o grupo com menor condicionamento físico. Já os 25 corredores de maratona apresentaram um aumento dez vezes maior nesse metabólito depois das provas. E as diferenças nos metabólitos permitiram saber quais os corredores haviam terminado em menos de quatro horas e quais corriam em menor velocidade.

Conseguimos uma fotografia química instantânea do condicionamento físico de uma pessoa. E podemos mapear a variedade metabólica - disse Gerszten.

Fonte: O GLOBO

Câncer matará 13,2 milhões por ano até 2030, diz ONU

LONDRES (Reuters) - Até 2030, o câncer deve matar mais de 13,2 milhões de pessoas por ano, quase o dobro do número de vítimas da doença em 2008, disse a Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (AIPC, um órgão da ONU) nesta terça-feira.

Também em 2030, a previsão é de que quase 21,4 milhões de novos casos sejam diagnosticados por ano.

Ao lançar um novo atlas da incidência global do câncer em 2008, último ano com dados disponíveis, a agência disse que o ônus do tratamento está cada vez mais passando dos países ricos para os pobres.

"O câncer não é raro em lugar nenhum do mundo, nem confinado a países de altos recursos", disse a AIPC em nota.

Em 2008, houve 12,7 milhões de novos casos de câncer, e 7,6 milhões de mortes. Cerca de 56 por cento dos novos casos e 63 por cento das mortes foram nos países em desenvolvimento.

Naquele ano, os tipos mais comuns de câncer foram de pulmão (1,61 milhão de casos), mama (1,38 milhão) e colorretal (1,23 milhão). Os mais letais foram os de pulmão (1,38 milhão de mortes), estômago (740 mil) e fígado (690 mil).

(Reportagem de Kate Kelland)

quarta-feira, 17 de março de 2010

HOMEM MAIS RICO DO MUNDO PREMIA PESQUISADORES BRASILEIROS


O homem mais rico do Mundo, de acordo com o ultimo levantamento da revista Forbes, o Mexicano Carlos Slim, outorgou o Premio Instituto Carlos Slim em Saúde – Instituição Excepcional a pesquisadores brasileiros pelo trabalho do centro de Pesquisas em Atividade física e Saúde de São Caetano do Sul: o CELAFISCS. O Premio na sua 3ª edição escolheu o Centro brasileiro entre 125 instituições de 12 países que postularam para o Premio.

A Cerimônia de entrega será realizada no Instituto Carlos Slim de Saúde na próxima 3ª feira dia 23 de Março na cidade do México em que o próprio Carlos Slim fará entrega do reconhecimento aos médicos Victor Matsudo e Sandra Mahecha Matsudo, fundador e diretora geral do centro respectivamente.